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Os extremos do estadual

A queda (tardia) de Jair Ventura e os debates acalorados sobre os comandantes




Data da Publicação da Coluna : 14/02/2022 por Lázaro de Arruda Bentivoglio


Abrindo os trabalhos, escrevo “queda (tardia) de Jair Ventura” no sub-titulo pois, por mim, o mesmo nem teria sido apresentado ano passado ao Juventude, eu acreditava ainda no trabalho do professor Marquinhos Santos, apesar da sequencia negativa a qual vinha, e nunca confiei no professor Jair Ventura, sempre achei bem mais limitado.

Pois bem, este caiu semana passada, e o Juventude, no primeiro jogo com treinador interino, buscou empate contra o Grêmio ontem na Arena, resultado que, se não fosse a entrada de Nícolas com seu gol salvador, seria de três pontos para o time de Caxias do Sul, o qual ainda segue na zona da degola.

Seguindo no assunto e aproveitando o gancho do jogo de ontem, cada dia mais e mais criticado o senhor Vagner Mancini (muy amigo do jornalista Farid Germano Filho hehe), e ontem o comandante gremista, do alto de “sua” razão, mais uma vez levou a campo aquele time que ele julga ser o titular, entre as mudanças e alterações que vem promovendo no elenco, testando o time para a sequência.

Pois bem, estadual derruba técnico sim, como derrubou Jair Ventura do Juventude, e como pode derrubar o Mancini a qualquer momento, dada a pressão cada vez maior da torcida gremista, a qual nem quis sua vinda no começo, e muito menos aceitou sua permanência após o rebaixamento, ainda mais com o fato de que praticamente manteve o mesmo plantel.

Do lado vermelho, o Internacional ainda sofre procurando um padrão de jogo, um “projeto” de escalação, mas o professor Medina segue movimentando peças e dando minutagens para seus atletas.

Quem diria, hoje em dia, entre muitos dos jornalistas, o nome de D’alessandro surge como pedido para ser titular da equipe, assumir de volta o posto de destaque e capitão do time nesta última passagem dentro de campo, enquanto das arquibancadas (e grupos no Whattzap), as reclamações com a falta de movimentação da direção em reforçar o elenco e “se livrar” de nomes que desagradam é constante.

Sobre os estaduais, ainda pra fechar, aquela velha máxima do “ruim com, pior sem”, já que o fato de levantar o caneco nesta competição muitas vezes acaba por mascarar as deficiências da equipe, onde se mantém o trabalho e nem sempre está de acordo para o restante da temporada.

Pode se pegar de exemplo a própria dupla Grenal, o Internacional campeão gaúcho em 2016 e que amargou o descenso, e o Grêmio do ano passado, que, mesmo com o título estadual, já vinha numa bagunça desenfreada, que culminou no terceiro rebaixamento.

Há de se ter atenção, e sim, cobrar sempre a diretoria quando não se ve os resultados esperados.



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