O ano (bem) abaixo da média
Queda do Grêmio e o Internacional abaixo do meio da tabela, o que “salva” é a permanência do Juventude
Data da Publicação da Coluna : 10/12/2021 por Lázaro de Arruda Bentivoglio
Bom dia/boa tarde/boa noite pessoal (sim, não sei que horas estão lendo essa resenha).
Chegamos ao fim de mais um Brasileirão, com o galo de minas campeão e com todas vagas definidas para Libertadores, Sulamericana e descenso para a B 2022.
É chegada a época da reanálise por parte das diretorias e também (por que não) das torcidas dos times, que passaram o ano lado a lado com os seus, mesmo com mais da metade do tempo sem poder ir aos estádios.
Segurei os últimos jogos para soltar tudo agora, então, começando com o Internacional, não vejo luz diferente do que ir atrás para o retorno do Abel Braga ao comando técnico, um cara que foi vice-campeão na temporada passada, fez um bom trabalho com o time e não foi bancado pela teimosa diretoria, tem culhão suficiente para organizar esse plantel, que foi uma bagunça durante a temporada, entrou e saiu treinador e o esquema tático não se definia, não se via e não se viu um poder de reação do time para buscar voos mais altos, sucumbindo num 12º lugar na tabela e longe da Libertadores do ano que vem. Quem sabe o destino não está trazendo o bi-campeonato da Sulamericana? Até acredito, mas voto pela volta do técnico campeão do Mundo para ter esperança maior nisso.
Em segundo lugar, a segundona. Sim, o Grêmio se dedicou pra cair, eu nunca tinha visto um esforço tão grande e conjunto de dirigentes e grupo de jogadores para uma queda igual o que foi feito com o tricolor nesse 2021. Fui um dos defensores da saída do Renato do comando técnico, mas sei que com ele não cairíamos, ele conseguiria ao menos um meio de tabela com esse grupo pífio que ele mesmo ajudou a montar, mas, com todo problema findado, maior culpada de tudo o que aconteceu, pra mim, segue sendo a total incompetente diretoria gremista, começando pelo presidente Romildo e seu discurso imbecil de “superávit” e “estamos focados na compra da Arena”, sendo que esse segundo discurso está no papel há seis anos, e até aqui não se viu nada de novidade nessa luta. 2022 será de Série B para os azuis, e tentar a volta para a elite de preferência com o título na mão.
Por fim, e acho que, como bom apreciador do futebol interiorano do RS, a parte mais importante: entre todas possibilidades de idas e vindas, o Juventude permanece na Série A.
Tive a oportunidade de comentar “EAD” alguns jogos do Jacconero no começo da temporada, junto ao amigo Wellington Ravalha da Rádio Esporte News de Caxias do Sul, então pude acompanhar que havia em andamento um projeto sério, comprometido em manter uma torcida apaixonada na elite do Brasil.
Fico feliz pela permanência do Juventude na Série A, e espero que para 2022 o planejamento siga com pensamento mais alto desta vez, pois o time conta com bom elenco, mas é sempre bom reforçar posições e ter peças de reposição que batam de frente com os atuais titulares.
Por fim, a resenha segue, teremos muito o que debater nesse espaço nessas “férias” do futebol, e logo novidades.
Forte abraço a todos e até semana que vem.
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Lázaro de Arruda Bentivoglio\
Colunista esportivo criador das colunas "Versão Esportiva" e "Corneta Livre" Twitter: @realBentivoglio