Nos últimos anos vemos um crescimento ainda maior do setor do agronegócio, mudando até a denominação dos produtores rurais para empresários rurais, visto o destaque de recursos que movimentam o Brasil e alimentam boa parte da população mundial. Já é denotado o aumento do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) nos municípios onde há maior contribuição do setor agrícola. O fator que afeta diretamente o setor são as condições meteorológicas, e quando este setor entra em crise, outros setores também são impactados.

Um dos mecanismos utilizados pelos empresários rurais para diminuir os riscos das operações do agronegócio, é utilização de seguros, e, muitos imaginam ser necessário contratação apenas para lavoura, mas vai além, há benfeitorias agrícolas, máquinas e equipamentos agrícolas, e se analisarmos a cadeia de produção, temos ainda seguros frotas, seguros empresariais e seguros de garantias. E assim como uma operação de uma grande empresa, uma propriedade rural deve ter uma organização gestacional, conta com pessoas para tomar as decisões e executar.

Utilizar com maestria os recursos do estado, linhas de crédito, distribuição de recursos, momento de comercialização, contratações de seguros, assim como a contratação de funcionários, requer bastante estrutura e conhecimento por parte do empresário rural, isto acontece mesmo em propriedades de pequeno porte, visto que o conjunto organizacional também segue uma cadeia de eventos. Vemos uma constante tecnificação dos agricultores no geral, com uma atualização constante de equipamentos e em suas benfeitorias. Os patrimônios de uma propriedade são de extrema importância para o desenvolvimento do trabalho, assegurar é necessário já que em caso de um evento atípico, seja acidental ou ocasionado por adventos climáticos um dos bens que ocupa maior capital inerte estará comprometido.

Desta forma há uma necessidade de assistência especializada, com consultorias que vão além do planejamento agronômico da lavoura, visto a complexidade das decisões a ser tomadas, em safras como a de 21/22 esteve à frente o empresário rural que foi assertivo na aplicação do recurso, quem tinha contratado apólices de seguros, conseguiu ao menos quitar investimentos em insumos e conseguiu renovação de crédito junto a empresas, agilizando a safra de inverno de 2023. Cada vez mais há a evolução do homem no campo, hoje contamos com plataformas digitais capaz de gerir um negócio do início ao fim, e muito mais que atualizar as tecnologias de equipamentos, deve-se atualizar a tecnologia humana à serviço do campo. Criar estratégias depende de cada propriedade, é necessário avaliar quais pontos fracos e trabalhar para que haja um fortalecimento e uma constância, trazendo uma amenização dos riscos. 

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