Entregar-se ao novo, ao desconhecido ou ao diferente pode assustar inicialmente, travar, repelir, despistar uma vontade que, lá no fundo, é viva e forte. Constantemente, na vida, precisamos estar fazendo renovações, limpezas e nos desapegar do que já não serve mais e, assim, dar lugar ao novo, ao crescimento e à evolução.

O Transfordance é algo misterioso que ainda causa uma mistura de medo e vontade de experimentar por quem ainda não conhece. Talvez pudesse explicar em palavras, porém a vivência é fundamental para que cada um sinta o que significa a si próprio e o que foi capaz de aflorar. Posso dizer que é um processo de autoconhecimento, por meio do movimento, que ajuda na percepção de travas, limitações, possibilidades e soluções, descobrindo recursos e valores internos.

Cada um será o responsável pelos resultados alcançados com esta técnica, pois a entrega é pessoal e intransferível, e isso é que faz a grande diferença: expressar-se e permitir que o corpo se  solte, se expresse em conjunto com a alma, com o espírito, assim também com a mente, formando uma simbiose.

Alguns conseguem se aprofundar bastante em si mesmos, despertando para muitos aprendizados, percepções e insights para a sua vida de forma geral. Quem pratica o Transfordance passa por um trabalho interno bem profundo de se colocar à prova em diferentes posições e situações. Experimenta também novas possibilidades e descobertas interiores. Abre a sua mente de formas distintas para que sejam percebíveis.

Um dos ganhos é a melhora da comunicação e da compreensão do outro com as suas diferenças. Sentir-se parte de um grupo diferenciado que promove o bem-estar, a alegria, a transformação, a renovação, as vibrações positivas, além da ajuda mútua e da motivação.

Enfim.... isso é o que o Transfordance proporciona aos que têm coragem de experimentar. O bonito é sentir que, quem experimenta esta técnica, gosta e retorna muitas vezes, pois aquilo que faz bem integralmente vale a pena viver.

Cadica Costa, coreógrafa e bailaria

Idealizadora do Transfordance

@cadicacosta

As opiniões e conteúdo desse artigo não expressam necessariamente a linha editorial do NorteRS ou pensamentos de seus diretores e editores. O conteúdo desse artigo são de inteira responsabilidade do autor.