Uma startup é uma empresa emergente que tem como objetivo principal desenvolver ou aprimorar um modelo de negócio, preferencialmente escalável, disruptivo e repetível. Uma startup é uma empresa recém-criada ainda em fase de desenvolvimento, que é normalmente de base tecnológica, mas pode aparecer em vários setores. O termo tornou-se popular internacionalmente, durante a bolha da internet, quando foi fundada um grande número de “empresas.com”. Por isso, comumente se relaciona o termo startup com tecnologia, mas qualquer empresa que nasce em qualquer segmento, seja tradicional ou inovador é uma startup. Considerando a relevância atual das startups, é importante entender como ocorre a tomada de decisão no seu âmbito.

Destaca-se a grande mudança com o método enxuto e como tal ideia modificou a lógica dos negócios, podendo-se considerar um marco revolucionário nos mundos dos negócios. Há quem preveja o fim do plano de negócio tradicional e seus documentos gigantescos com dois ou três cenários e inúmeras páginas e planos previamente estabelecidos. Conceitos como “produto minimamente viável” e “pivotar” rapidamente foram apropriados dos cenários das startups por outros negócios e por escolas de negócio.

As startups invertem a lógica dos modelos tradicionais: ao invés de executar um plano de negócio construído antes da operacionalização do negócio, a partir da perspectiva do cliente, é construído um protótipo para testar uma hipótese. Daí nasce o conceito de “produto minimamente viável”. A principal diferença entre as startups e as grandes empresas é que estas buscam por modelos e planos de negócios perenes, enquanto aquelas mudam os planos e modelos de negócios conforme a necessidade dos clientes.

O método enxuto tem três características: primeiro, ao invés de ficar muito tempo pesquisando e elaborando um plano de negócios, operaciona hipóteses não testadas. Segundo, vai ao encontro do cliente, ou seja, as startups vão a campo a fim de questionar os atores do mercado sobre suas hipóteses desenhadas no canvas de modelo de negócio: trata-se da busca por feedbacks. Terceiro, pratica o chamado “desenvolvimento ágil”, originado na indústria de softwares, e trabalha “mão a mão” com o cliente.

Arnaldo Rizzardo Filho, advogado

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