Operação Innocentia é deflagrada no combate à pedofilia e exploração sexual infantil
Na ação, seis pessoas foram presas em flagrante
Data da Publicação da Notícia : 03/07/2021 08:53 por PolÃcia Civil
Na manhã desta sexta-feira (02), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente de Canoas, com apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP), deflagou a Operação Innocentia, contra a exploração sexual infantil e pedofilia.
Na ação foram cumpridas ordens judiciais nas região metropolitana e litoral norte. Seis pessoas foram presas em flagrante. Foram apreendidos Hds, celulares, mídias e drogas (maconha).
Foram aproximadamente 4 meses de investigação e a identificação de 10 pessoas possivelmente envolvidas, chegando-se a 4 suspeitos, em 4 cidades da região metropolitana: Canoas, Esteio, Viamão e Novo Hamburgo, também e na cidade de Imbé, praia de Mariluz, pela prática do crime de pornografia infantil.
O primeiro mandado foi cumprido na cidade de Imbé, praia de Mariluz. O investigado está entre os 10 maiores alvos do estado do RS. O indivíduo tem 48 anos e trabalha como autônomo. Este homem, ao ser questionado pelos policiais, admitiu que possuía o conteúdo ilegal para assistir, mas alegou que não compartilhava, pois sabia que o compartilhamento era crime.
Ao ser informado pelos policiais que estava preso em flagrante, pois o ato de armazenar material pornográfico com cenas envolvendo crianças também se trata de crime, o investigado disse que alguns amigos já o teriam alertado de que “isso daria problema e que a polícia viria atrás”.
Participaram da operação 35 policiais civis e 8 peritos do IGP. A ação contou com apoio aéreo da Polícia Civil.
Conforme o delegado Pablo Rocha, titular da DPCA/Canoas, “O mérito dessa grande operação reside no trabalho de fôlego da equipe de investigação que alia modernas técnicas de investigação com métodos clássicos de esclarecimento de crimes.” Complementa que “o que possibilita trabalhar-se com um universo bastantes específico dos suspeitos o que leva a uma taxa bastante elevada dos delitos.”
O Diretor da 2ª Delegacia Regional Metropolitana (2ªDPRM - Canoas), delegado Regional Mario Souza, destaca que: “são crimes violentíssimos e causadores de prejuízos graves contra as crianças.” Afirma que “a Polícia Civil irá investigar todos os criminosos vinculados a pedofilia na região metropolitana.”
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