11 pessoas são presas em operação de combate a roubos de bancos e lotéricas
Participaram da ação de hoje 100 policiais civis. A operação recebeu o nome â??Tatuâ?? em alusão ao meio empregado pelos criminosos para o rompimento de obstáculos, que fazem furos nas paredes para ter acesso aos estabelecimentos.
Data da Publicação da Notícia : 11/05/2021 08:36 por PolÃcia Civil
Na manhã desta segunda feira (10), a Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (1ª DR/Deic), desencadeou a “Operação Tatu”, no combate ao crime organizado, com o objetivo de reprimir crimes de furto qualificado praticados contra estabelecimentos bancários, lotéricas e afins.
Na ação, foram cumpridas diversas medidas cautelares, entre as quais indisponibilidade de bens (sequestro de veículos automotores e bloqueio de contas bancárias em nome dos investigados), 24 mandados de busca e apreensão e 16 mandados prisão temporária.
Além de Porto Alegre, as ordens judiciais foram cumpridas nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Esteio, Alvorada, Novo Hamburgo e Rio Pardo.
Até o momento, 11 pessoas foram presas, bem como diversos objetos relacionados à investigação foram apreendidos.
No curso das investigações, apontou-se a existência de organização criminosa de atuação estadual, responsável pela prática de crimes de furto qualificado, visando à subtração de valores de estabelecimentos bancários, casas lotéricas e afins, sendo possível reunir indícios de autoria sobre a prática de 14 crimes de furto qualificado, ocorridos nas cidades de Novo Hamburgo, Canoas, Nova Santa Rita, Porto Alegre, Guaíba, Caxias do Sul, Portão, Terra de Areia e São Leopoldo.
Ainda, conforme apurado durante a investigação, o grupo devidamente organizado contaria com, pelo menos, 20 indivíduos, cada qual com a sua tarefa na ação criminosa, bem como mediante cooptação e coordenação por pontuais lideranças.
Participaram da ação de hoje 100 policiais civis. A operação recebeu o nome “Tatu” em alusão ao meio empregado pelos criminosos para o rompimento de obstáculos, que fazem furos nas paredes para ter acesso aos estabelecimentos.
As investigações prosseguem, sendo que mais informações poderão ser obtidas junto à 1ª DR/Deic (Avenida das Indústrias, 915, em Porto Alegre/RS), sob coordenação do delegado João Paulo de Abreu.
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