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Empresários apontam sugestões para flexibilização das atividades e retomada da economia em Passo Fundo

Encontro virtual realizado pela Acisa reuniu mais de 70 empresários, que apresentaram a atual situação dos setores econômicos ao deputado federal Marcel van Hattem



Data da Publicação da Notícia : 12/03/2021 10:18 por Acisa Passo Fundo

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A Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agronegócio (Acisa) de Passo Fundo mediou, na noite desta quarta-feira (11), um encontro virtual com empresários passo-fundenses e o Deputado Federal, Marcel Van Hattem (Novo). Os deputados estaduais Giueseppe Riesgo (Novo) e Fábio Ostermann (Novo) também participaram.

O encontro reuniu mais de 70 empreendedores das áreas do comércio, educação infantil e ensino fundamental da rede privada, barbearias, salões de beleza e estética, além das áreas de alimentação, hotéis, eventos sociais, bares e casas noturnas que estão sendo diretamente afetados com as restrições da bandeira preta no Sistema de Distanciamento Controlado do RS.

O presidente da Acisa, Cássio Roberto Gonçalves, ao iniciar a reunião, salientou que as empresas de Passo Fundo cumprem os rigorosos protocolos de segurança e que o funcionamento das atividades, seguindo as medidas estabelecidas, não é um vetor de contaminação do coronavírus. Pontuou a situação vivenciada pelos empresários de diversos segmentos da economia e destacou algumas medidas que ajudariam neste momento, como a Prorrogação do Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), tendo em vista que os acordos de suspensão ou redução dos contratos de trabalho durante o ano passado foram importantes tanto para empregador quanto para empregado e agora, com a suspensão do benefício, os empresários temem que a crise vivenciada pelas empresas possa ser agravada. Também defendeu celeridade no Programa de Vacinação dos Trabalhadores (PVT), Projeto de Lei 507/2021, apresentado pelo Senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que cria uma política de incentivo fiscal às empresas que vacinarem seus funcionários.

Os representantes de cada setor tiveram a oportunidade de pontuar as maiores dificuldades enfrentadas pela pandemia e dar sugestões para flexibilização das suas atividades. “É desesperador, vamos ter que demitir” disse Karen Fontoura, proprietária de 5 lojas na cidade. “Já decidimos que uma das lojas vai ser fechada”, informou ela, que sugeriu uma ampliação do horário de atendimento ao público para evitar aglomeração nos estabelecimentos. Outros comerciantes projetaram possíveis fechamentos de seus estabelecimentos já no mês de abril, caso sigam as restrições impostas pelo governador. A empresária Ada Munaretto pediu a palavra e disse: “Infelizmente fechamos as portas do negócio no último sábado”.

Os empreendedores também solicitaram apoio dos deputados quanto às solicitações apresentadas a eles. “Estamos tentando que chegue até o governador e nossos políticos que nosso serviço também seja considerado essencial”, disse Douglas Ribeiro, que representou o setor da educação infantil particular, destacando que as escolas atendem filhos de profissionais que atuam em estabelecimentos de serviços essenciais, como hospitais, farmácias e supermercados que, muitas vezes, não têm com quem deixar as crianças durante o horário de expediente. “É preciso enquadrar a educação como atividade essencial”, reivindicou o empresário Conrado Wolff Junior.

Os parlamentares demonstraram preocupação com a situação vivenciada pelos empresários e se comprometeram encaminhar as demandas apresentadas às diversas esferas do governo. “Em Brasília procuro trabalhar alinhado com a bancada Gaúcha do Novo na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que desde o ano passado trabalha forte para evitar o aumento de impostos proposto e imposto pelo Governo do Estado e, agora, pedem a suspensão do pagamento do ICMS durante a pandemia. Mas infelizmente não só aqui como no país há um preconceito contra a iniciativa privada. E agora o Poder Público joga sua incompetência nos empresários, com as restrições. Aliás, encurtar os horários de atendimento de setores causa ainda mais aglomeração, o que é um absurdo”, disse o deputado federal Marcel van Hattem.




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