Fecomércio-RS afirma que ampliação das restrições ao comércio traz preocupação de agravamento da crise econômica e social
Entidade avalia que comércio não é o foco das aglomerações que vêm causando súbita elevação de contaminações e está disposta a discutir medidas mais efetivas
Data da Publicação da Notícia : 06/03/2021 08:49 por Assessoria de Imprensa
A Fecomércio-RS manifesta preocupação com a ampliação das medidas restritivas para o comércio e serviços no Rio Grande do Sul, diante da falta de evidências de que as atividades destas empresas tenham relação com o aumento do contágio pela Covid-19. Sem possibilidade de abertura parcial, mesmo seguindo rígidos protocolos de higiene e distanciamento, e na ausência de alternativas para garantir a viabilidade destes negócios, a Federação alerta para o agravamento do desemprego, com reflexos diretos na saúde e no bem-estar da população.
Ciente da gravidade do quadro e da urgência de conter a disseminação do coronavírus, a Fecomércio-RS enviou ao governador Eduardo Leite sugestões de modificação do protocolo da bandeira preta para que as medidas sejam mais efetivas e direcionadas aos fatores que podem ter relação com a súbita elevação das contaminações. De acordo com o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, o comércio tem interesse e disponibilidade em participar do esforço para conter a pandemia: “Durante o segundo semestre de 2020, o quadro de internações não teve picos como observado agora, tendo o comércio gaúcho colaborado para promover a cultura do uso de máscaras, distanciamento e higienização. No entanto, não tivemos abertura para expor diretamente as sugestões do setor ao governador antes da elaboração do decreto desta sexta-feira”, afirma Bohn.
Aglomerações em espaços públicos e em ambientes residenciais durante as festas de fim de ano, verão e carnaval podem ser apontados como os principais comportamentos de risco observados nas últimas semanas. Por isso, a Fecomércio-RS apoia medidas que restrinjam a circulação em determinados horários, que impeçam as aglomerações e que limitem a ocupação dos espaços. Mas a entidade se manifesta contrária a restrições desproporcionais, que trazem pouco impacto no combate à pandemia e graves prejuízos econômicos e sociais.
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