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Dois envolvidos no ataque a banco em Criciúma são presos pela Polícia Civil em Gramado

Um deles foi localizado em uma casa alugada, e outro; num matagal das proximidades, tentando escapar da polícia



Data da Publicação da Notícia : 04/12/2020 08:59 por Polícia Civil

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Dos oito presos envolvidos no assalto ao Banco do Brasil, em Criciúma, Santa Catarina, na madrugada desta terça-feira (01), dois deles foram capturados na cidade de Gramado, pela Polícia Civil do estado. Um deles foi localizado em uma casa alugada, e outro; num matagal das proximidades, tentando escapar da polícia. O caso, que levou terror à cidade catarinense, será investigado pela Polícia Civil daquele estado. 


A Polícia Rodoviária Federal (PRF) que atua no Rio Grande do Sul capturou cinco dos oito envolvidos - três deles na cidade de Passo de Torres, divisa com Santa Catarina, e outros dois em São Leopoldo. Como medida de segurança, a dupla presa no Vale dos Sinos foi transferida paro o estado catarinense ainda na manhã de hoje, após o flagrante ter sido lavrado no Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic), em Porto Alegre, pelos crimes de organização criminosa e roubo a banco. Segundo informações da PRF, eles foram abordados em um veículo com placas de São Paulo, dentro do qual foram apreendidos R$ 8 mil.


Já pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Brigada Militar, um indivíduo foi preso no município de Três Cachoeiras, na divisa com Morrinhos do Sul, a cerca de 100km de onde o ataque ocorreu. O indivíduo estava numa residência, onde os policiais encontraram uma calça com vestígios de sangue, o que pode indicar que outro homem envolvido no roubo e que estaria ferido também esteve no local. Conforme o Vice-governador e Secretário da Segurança Pública, delegado Ranolfo Vieira Júnior, a casa pode ter servido de ponto de transição após o ataque. Ainda segundo ele, os seis presos no estado não são gaúchos, mas naturais de SP. 


Para a Chefe de Polícia, Delegada Nadine Anflor, o fato do ataque envolver pessoas de fora do estado pode indicar a participação de organizações criminosas paulistas no ataque. “Todas as ações foram coordenadas junto aos demais órgãos de segurança, num verdadeiro trabalho integrado”, avaliou. Também a Polícia Militar de São Paulo deteve uma mulher envolvida no roubo.




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