A importância do Auxílio Emergencial na Economia Local
No munícipio de Frederico Westphalen foram movimentados 3,6 milhões entre os meses de abril e maio, contemplando 668 cidadãos
Data da Publicação da Notícia : 23/07/2020 10:00 por Cristiane Luza
Auxílio Emergencial na Economia
Com a expansão da pandemia de Covid-19 no Brasil e o contágio crescente já nos primeiros meses de 2020, foram estabelecidas medidas de isolamento social com o objetivo de reduzir a disseminação do vírus no país. Entretanto, é notório que após as medidas de prevenção serem definitivamente impostas, houve uma queda gradativa dos índices que mensuram a atividade econômica e, consequentemente, o desenvolvimento produtivo, o que mostra os impactos causados pela pandemia nos aspectos sociais e econômicos.
A partir das consequências negativas, o governo buscou intervir na economia de forma positiva, aprovando o auxílio emergencial que visa fornecer proteção aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do coronavírus. As parcelas de R$ 600, além de injetarem valor significativo no mercado, sobretudo, possibilitam a proteção de muitas famílias explícitas ao desemprego e à fome.
No munícipio de Frederico Westphalen, por exemplo, foram movimentados, de acordo com os dados disponibilizados pelo órgão de Controladoria-Geral da União por meio do portal da transparência, nos meses de abril e maio, R$ 3.163.800 e R$ 423 mil, respectivamente, sendo 668 cidadãos inscritos beneficiados. Observa-se que se trata de importante valor injetado na economia local, e que mesmo que não alcance o total de retração na renda local observado no período, pelo menos torna-se um alento para aqueles que podem usufruir de tal benefício. E, em muitos casos, assegurando o funcionamento das empresas que mais foram ameaçadas economicamente devido à pandemia, com a falta de amparo causado pela crise e a quase inexistência de capital de giro.
Portanto, observa-se de forma positiva a existência do auxílio, que assegura não só a economia local, como também mantém as famílias assistidas frente a uma crise sanitária. A existência de tal benefício, desta forma, contribui para a manutenção da ordem e tenta frear a desigualdade social que tende a se aprofundar ainda mais no período pós-pandêmico, por isso a continuidade de tais ações provavelmente requisitará ainda mais intervenções do Estado.
Eduarda Nataly Siqueira, acadêmica do 3º Semestre do Curso de Administração Pública da Uergs Frederico Westphalen.
Karine Daiane Zingler, Professora Adjunta e Coordenadora do Curso de Administração Pública da Uergs Frederico Westphalen.
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