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Primeiros litros de álcool em gel feitos a partir de vodca já estão prontos para uso

Matéria-prima foi doada pela Receita Federal na última semana e já rendeu quase 100kg do produto



Data da Publicação da Notícia : 05/05/2020 08:52 por Assessoria de Comunicação IMED

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Os primeiros litros de álcool em gel produzidos a partir de vodca já estão prontos para uso. A matéria-prima, recebida na última semana por meio de uma doação da Receita Federal, vai render, até a próxima quarta-feira, os primeiros 100kg do produto.

As bebidas foram apreendidas durante as operações da Receita e estima-se que, até o final da produção, poderão render até 700 litros de álcool em gel 70%, que serão destinados para catadores e recicladores de Passo Fundo.

“Desde sexta-feira (01), estamos produzindo diretamente o gel de vodca, a partir da destilação e outras operações unitárias químicas para a fabricação deste álcool. Desde então, estamos trabalhando na produção e a estimativa é de que, até quarta-feira, tenhamos prontos um total de 100kg de álcool em gel 70%, que é a quantia que conseguimos produzir a partir dos insumos que já tínhamos na instituição”, explica o professor Me. Rudimar Pedro, que é químico e atua na transformação da bebida em material de higiene e assepsia.

A confecção do álcool em gel 70% está sendo produzido na estrutura dos Laboratórios de Engenharias e Arquitetura da IMED. “O seguimento da fabricação deve ocorrer após o dia 20 deste mês, data em que será realizada a entrega do restante dos insumos necessários. Também estamos fazendo há mais de 20 dias ensaios (testes) para utilizar matérias-primas alternativas na fabricação do álcool em gel a partir de uma das vodcas, que chegou ao nível de apenas 40%”, comenta Rudimar.

A quantia que ficará pronta nesta semana já poderá ser entregue para uso dos coletadores, recicladores e trabalhadores das três Cooperativas de Resíduos de Passo Fundo, e ainda dos trabalhadores que atuam 24 horas no lixão da cidade, na área de transbordo. Este é o setor mais delicado, onde as pessoas estão mais expostas e em nível máximo de perigo, não só em relação ao COVID, mas também à exposição a outras bactérias.




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