Em nossa sociedade contemporânea, emergem o individualismo, a fluidez e a efemeridade das relações. Zygmunt Bauman referia este tempo de constantes mudanças como sendo “modernidade líquida”, da qual igualmente ao líquido que sofre constante mudança e não conserva sua forma por muito tempo, as relações também sofreriam com estas rápidas mudanças, onde nada foi feito para durar.

Todas essas mudanças, os avanços tecnológicos, consumismo e a 
globalização contribuem para gerar relações sociais mais egocêntricas gerando conflitos interpessoais e dificuldades em certas classes de habilidades sociais. As relações interpessoais e intrapessoais são distintas, mas complementares. Enquanto a primeira está relacionada com o próximo, isto é, a maneira como lidamos com nossos colegas, familiares, amigos, superiores, clientes, etc. A segunda, diz respeito basicamente ao ato de conhecer a si mesmo, identificar emoções, habilidades, pontos fortes e pontos que precisam de melhorias.

No ambiente organizacional, esses comportamentos precisam ser auto monitorados, ou seja, que cada sujeito possa se conhecer o suficiente para que sua relação intrapessoal seja saudável e possa disseminar relações interpessoais mais benéficas. E que independente das condições que o ambiente de trabalho possa oferecer, o sujeito possa estar fortalecido quanto a seus valores e critérios, visando seu bem-estar e a saúde organizacional de sua empresa. Portanto, é fundamental que as pessoas reflitam sobre suas próprias habilidades como a comunicação, civilidade, de enfrentamento, entre outras, pois estarão progredimento 
em seu relacionamento intrapessoal e intrapessoal.

Artigo produzido pela psicóloga Taimara Forest, especialista em 
Psicologia Jurídica professora do CESURG em Marau