O que é a religião? Bom, podemos analisá-la em um primeiro momento como um “estilo de vida”. Inicialmente, em nosso caso, nossos pais nos influenciam a seguir a mesma religião que lhes foi apresentada, dando assim continuidade a um costume (pois é o que eles conheceram e foram acostumados a acreditar durante toda a sua vida). Com o passar do tempo, crescemos, amadurecemos e nos tornamos livres para que possamos fazer 
nossas próprias escolhas, inclusive a que religião seguir.

Opções não faltam, e por vivermos em um país que exerce o Estado laico, estamos em um momento em que apenas o “meu” é correto, minhas ideias, minhas opiniões, minhas escolhas. Esse tema não deveria gerar polêmica, na teoria, é claro. Com essa facilidade de expressarmos nossas posições religiosas, intrigas entre os praticantes das mesmas são muito comuns.

A religião como conhecemos hoje enfrentou um processo de modelagem através do tempo, revelando um sentindo único para cada indivíduo, alguns a seguem por costume passando de geração em geração, outros buscam um sentido para suas vidas e alguns simplesmente não creem que exista algo em que se possa acreditar.

No contexto histórico, povos foram perseguidos, guerras instauradas, tudo devido a intolerância religiosa. Hitler, por exemplo, com o regime nazista, dizimou milhares de judeus, fossem eles adultos, jovens ou até mesmo crianças.

Com o passar do tempo, estamos evidenciando mais ateístas, ou será que o que realmente está acontecendo são somente pessoas se desprendendo de costumes que lhes foram impostos? Mudanças de opinião e costumes serão cada dia mais comuns, com a liberdade de escolha que nos é dada.

Pertencente à religião A ou B, o que mais importa é que as pessoas possam se respeitar em suas crenças. As nossas relações devem ir além da tolerância religiosa, devemos lutar pelo respeito à diversidade religiosa.


Texto de opinião produzido pelos acadêmicos do CESURG Marau: Fabíola Cichelero da Rocha, Pedro Otávio Fozza, Thallison Pereira e Luís Henrique Argenton