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Papo cabeça Agressão não é demonstração de carinho

Normalmente, quando ouvimos sobre os â??homensâ?? pré-históricos



Data da Publicação da Notícia : 20/08/2018 07:52 por Assessoria de imprensa - CESURG

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Normalmente, quando ouvimos sobre os “homens” pré-históricos, percebe-se que há uma predominância masculina em vários aspectos na sociedade, tanto é  que os melhores cargos, os melhores salários, a sociedade é voltada em torno do homem. O homem que historicamente também foi marcado como o viril, o másculo, aquele que domina as pessoas que estão em seu meio (em especial as mulheres e crianças).

Quando voltamos o olhar ao nosso contexto, percebemos também em algumas mídias (até mesmo as mídias infantis) o quanto dessa imagem ainda se perpetra em nossa sociedade, quando por exemplo o homem bate na mulher, a ridiculariza, dentre tantas outras agressões. A pergunta que nos inquieta, no entanto, é nos dias atuais, século XXI, ainda vivemos como os homens da caverna Ou evoluímos.

Em alguns aspectos evoluímos, como, por exemplo, aqui no Brasil, com a Lei Maria da Penha (1134006 Maria da Penha), muitos casos de violência contra mulher foram possíveis de se identificar a partir desta legislação, seja a violência física, social, psicológica... mas será que a lei é suficiente para acabar com a violência.

Muitas mulheres têm medo ou até mesmo não reconhecem a agressão, pois ela pode ser física, verbal, moral, sexual, entre tantas outras formas. Essa violência, na maioria das vezes, se agrava a partir de um “perdão”.

Não existe classe específica. As classes alta, média e baixa sofrem algum tipo de agressão, mas nem todas têm conhecimento de que estas violências são consideradas crimes, por isso foi criada a Lei Maria da Penha, que serve para ampará-las. Elas precisam saber que violência não é demonstração de carinho.

Infelizmente, a violência contra a mulher ainda é existente em nossa sociedade e se manifesta de diversas formas, muitas vezes desmoralizando e agredindo sua integridade e imagem. Cabe aos cidadãos e cidadãs de bem lutar por dias melhores, denunciando os abusos e questionando sempre que um ato de violência for praticado.




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