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Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares: Prevenção contínua e protocolos bem aplicados são aliados da segurança nos serviços de saúde

No dia 15 de maio, o Brasil volta o olhar para um tema essencial na assistência em saúde: a prevenção das infecções relacionadas à assistência (IRAS).



Data da Publicação da Notícia : 13/05/2025 16:09 por Usina de Notícias

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No dia 15 de maio, o Brasil volta o olhar para um tema essencial na assistência em saúde: a prevenção das infecções relacionadas à assistência (IRAS). O Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares reforça a importância da vigilância constante e da aplicação rigorosa de protocolos que visam proteger pacientes, profissionais e toda a estrutura dos serviços de saúde. 

A docente do curso Técnico em Enfermagem da Escola Técnica Fundatec, Raissa Saraiva Schier, destaca que a principal mensagem da data é lembrar que medidas preventivas eficazes salvam vidas. “A adesão rigorosa aos protocolos é essencial para garantir a segurança do paciente e a qualidade da assistência prestada”, resume. 

Entre os cuidados indispensáveis no dia a dia das instituições de saúde estão a correta higienização das mãos, o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), a desinfecção regular de superfícies e equipamentos, a aplicação das precauções padrões e específicas, além do descarte apropriado de resíduos. “A manutenção de práticas assépticas durante procedimentos invasivos é outra medida que não pode ser negligenciada”, reforça a docente. 

Apesar das orientações disponíveis, ainda há práticas que precisam de maior atenção. A desinfecção de equipamentos de uso compartilhado, como estetoscópios e bombas de infusão, e o uso inadequado de luvas — muitas vezes associado à falha na higienização das mãos — estão entre os pontos críticos que exigem vigilância constante das equipes. 

Sinais de que os protocolos institucionais podem estar falhando incluem o aumento na incidência de infecções, especialmente por microrganismos multirresistentes, a ausência de treinamentos regulares, não conformidades encontradas em auditorias e a falta de atualização dos procedimentos operacionais. 

Na formação dos futuros profissionais, o compromisso com a prevenção deve ser cultivado desde cedo. “A educação continuada, a participação ativa em treinamentos da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e o envolvimento com os protocolos institucionais são caminhos essenciais para uma atuação segura e qualificada”, orienta Raissa. 

Dentre as falhas mais comuns observadas nas rotinas hospitalares estão a não adesão à higiene das mãos, o uso inadequado de EPIs, a reutilização indevida de materiais de uso único e erros na técnica asséptica. Além disso, práticas como o controle de antimicrobianos, o manejo correto de resíduos e a comunicação clara entre profissionais precisam ser continuamente reforçadas. 

Segundo Raissa, o domínio técnico não se limita ao conhecimento teórico, mas se reflete diretamente na conduta diária: “Quando esse conhecimento é praticado com responsabilidade, ele se transforma em decisões seguras e posturas preventivas, fundamentais para uma cultura de segurança e para a melhoria contínua da qualidade do cuidado.” 

 



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