Saúde mental no Carnaval: Como lidar com ansiedade e excesso de estímulos
Durante as festas é preciso continuar atento à sua saúde mental, alerta a neuropsicóloga Dra. Karliny Uchôa
Data da Publicação da Notícia : 28/02/2025 23:28 por Fabiano de Abreu Rodrigues
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Reprodução/FreePik
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O Carnaval é um período de festa muito tradicional no Brasil, marcado também por música alta, multidões e sempre muita agitação nas ruas. Para muitas pessoas, esse ambiente pode ser um convite à diversão, mas para outras, gera desconforto emocional, ansiedade e sensação de sobrecarga.
De acordo com a neuropsicóloga Dra. Karliny Uchôa, é essencial manter a atenção na saúde mental durante esse período, adotando estratégias para evitar que o excesso de estímulos cause impacto negativo.
“A ansiedade pode se intensificar com fatores como a pressão para socializar, o medo de perder algo ou a sensação de não estar se divertindo o suficiente. Nem todo mundo se sente confortável em ambientes lotados ou com muito barulho, é importante respeitar seu próprio ritmo e buscar espaços e momentos de pausa", orienta Dra. Karliny.
Cuidado com a sua rotina
Outro ponto de atenção é a importância de manter uma rotina minimamente equilibrada, mesmo em meio às comemorações. Alimentação adequada, hidratação e sono são fatores essenciais para evitar desgastes físicos e emocionais.
"A privação de sono, o consumo excessivo de álcool e o descontrole alimentar podem afetar diretamente o equilíbrio emocional, tornando as pessoas mais vulneráveis ao estresse", destaca a neuropsicóloga.
Pessoas com transtornos de ansiedade no Carnaval
Para quem já convive com transtornos de ansiedade, é recomendável estabelecer estratégias prévias para lidar com situações desconfortáveis.
“Respirar profundamente, encontrar espaços mais tranquilos dentro da festa e ter uma rede de apoio são medidas que podem ajudar. Sempre que se sentir sobrecarregado, permita-se se afastar por alguns minutos e praticar técnicas de relaxamento".
"O mais importante é que a experiência seja positiva e respeite seus limites, cada um tem uma forma única de aproveitar esse período", conclui a Dra. Karliny Uchôa.
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