Ministro russo diz que contraofensiva ucraniana foi “interrompida”
Os principais esforços no ano que se conclui se concentraram em atingir os objetivos da operação militar especial
Data da Publicação da Notícia : 27/12/2023 08:46 por Redação
Sergei Shoigu. EFE/ALEXEI NIKOLSKY/KREMLIN POOL/SPUTNIK/Arquivo
Moscou (EFE) – O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, disse nesta terça-feira que a contraofensiva ucraniana que começou no início de junho foi interrompida e que tropas russas avançam em todas as frentes de combate.
“Os principais esforços no ano que se conclui se concentraram em atingir os objetivos da operação militar especial. O mais importante deles foi interromper a contraofensiva anunciada pela Ucrânia e seus aliados da Otan. A missão foi cumprida com sucesso”, afirmou Shoigu em uma reunião com comandantes do Exército russo.
Ainda de acordo com o ministro, “isso se deveu a vários fatores decisivos: a criação de um sistema eficaz de fortificações, a alta capacidade de combate de todas as unidades, a confiabilidade e a eficácia do equipamento militar russo”.
Ele enfatizou que “os esforços conjuntos na retaguarda e na frente” ajudaram as tropas russas “a tomar a iniciativa na linha de confronto com o inimigo”.
“O Exército russo está constantemente ocupando posições cada vez mais vantajosas e ampliando seu controle sobre novos territórios em todos os setores da frente”, disse ele, resaltando que a Rússia está “avançando consistentemente para alcançar os objetivos declarados da operação militar especial” na Ucrânia.
Nos últimos dois meses, as forças russas intensificaram significativamente suas ações em vários setores da linha de frente, especialmente na região de Donetsk, onde tentam cercar a cidade de Avdivka e tomaram Marinka ontem – ambas são importantes redutos ucranianos perto da capital regional, também chamada Donetsk.
Também houve avanços discretos na região de Kharkiv em uma tentativa de se aproximar de Kupiansk, de onde as forças russas foram forçadas a se retirar em setembro de 2022.
A Ucrânia lançou uma contraofensiva em junho com o objetivo de empurrar as forças russas para o sul e cortar a ponte terrestre que liga a Rússia à península da Crimeia, anexada em 2014. EFE
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