Sobe para 8.306 o número de mortos nos ataques de Israel contra a Faixa de Gaza
Em um pronunciamento à imprensa local, Al Qudra especificou que entre os falecidos há 3.457 menores e 2.136 mulheres
Data da Publicação da Notícia : 31/10/2023 09:37 por Redação
Agência Brasil
Rafah (EFE).- Pelo menos 8.306 pessoas morreram e 21.048 ficaram feridas na Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islâmico palestino Hamas, devido aos ataques israelenses, segundo informou nesta segunda-feira o porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al Qudra.
Em um pronunciamento à imprensa local, Al Qudra especificou que entre os falecidos há 3.457 menores e 2.136 mulheres.
O porta-voz denunciou que as forças israelenses estão “paralisando deliberadamente” a movimentação das ambulâncias através do enclave palestino, o que as impede de realizar seu trabalho de resgate.
Al Qudra afirmou que há 25 hospitais fora de serviço na Faixa e que 25 ambulâncias foram destruídas.
O porta-voz também reiterou os apelos ao Egito para que abra a passagem de Rafah, na fronteira com Gaza, para a entrada de ajuda médica e a saída dos feridos do enclave.
“Pedimos às organizações internacionais que apliquem a lei internacional para proteger as instalações médicas”, declarou.
A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro com o ataque do grupo islâmico palestino em território israelense, que deixou 1.400 mortos, mais de 5.400 feridos e 239 reféns que foram levados para Gaza.
Desde então, o Exército israelense vem bombardeando Gaza em retaliação e na sexta-feira expandiu as operações terrestres.
A infantaria israelense chegou nesta segunda-feira aos arredores da Cidade de Gaza depois de ter avançado a partir do leste da Faixa em direção ao seu interior, segundo pôde constatar a Agência EFE.
Os tanques israelenses chegaram à autoestrada Salahedin, a principal artéria do enclave palestino e que o atravessa de norte a sul.
Desta forma, os soldados de Israel controlam o território desde a fronteira oriental do enclave até essa estrada, perto da cidade de Gaza.EFE
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