Sobe para mais de 6.500 o número de mortos em Gaza por bombardeios israelenses
O Ministério da Saúde de Gaza informou nesta quarta-feira que entre os mortos há 2.704 menores, 1.584 mulheres e 364 idosos
Data da Publicação da Notícia : 26/10/2023 09:05 por Redação
EFE/ Manuel Bruque
Rafah (EFE).- Pelo menos 6.546 palestinos morreram e 17.439 ficaram feridos pelos bombardeios israelenses contra a Faixa de Gaza, em retaliação ao ataque do grupo islâmico Hamas contra Israel em 7 de outubro, que deixou mais de 1.400 mortos.
O Ministério da Saúde de Gaza informou nesta quarta-feira que entre os mortos há 2.704 menores, 1.584 mulheres e 364 idosos.
Apenas nas últimas horas, pelo menos 756 palestinos perderam a vida em Gaza, incluindo 344 menores e adolescentes, enquanto outros 1.142 sofreram ferimentos.
O Gabinete de Informação do governo de Gaza indicou que nesta quarta-feira pelo menos dez padarias do enclave foram alvo de ataques aéreos israelenses, sem especificar o número de vítimas.
O membro do Bureau Político do Hamas, Ezat al Sharq, explicou em um comunicado que Israel está “destruindo infraestruturas, bombardeando hospitais, escolas, mesquitas, igrejas e instituições governamentais civis, cortando água, eletricidade e internet”.
Nas últimas horas, Israel atacou em “grande escala” a infraestrutura militar do Hamas em Gaza, incluindo túneis, quartéis e armazéns de armas, e matou um comandante do batalhão norte de Khan Younis, Taysir Mubasher.
A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro com o ataque do grupo islâmico em solo israelense que terminou com mais de 1.400 mortos e mais de 200 reféns, que foram levados para Gaza.
Paralelamente, a violência disparou na Cisjordânia desde o início do conflito: desde a madrugada passada, seis palestinos morreram em diferentes partes da Cisjordânia ocupada em confrontos armados com tropas israelenses, incluindo três mortos em um ataque aéreo de drone em Jenin.
Estes números elevam o número de vítimas palestinas naquela área para pelo menos 105 desde o início da guerra. EFE
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