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Lula promete à UE um “novo Brasil, mais justo e solidário” para atrair investimentos

“Precisamos de investimentos em infraestrutura social e urbana”, frisou o presidente



Data da Publicação da Notícia : 18/07/2023 08:42 por Redação

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O presidente do Brasil, Luiz Inacio Lula da Silva, durante a cúpula UE-CELAC nesta segunda-feira, em Bruxelas. EFE/OLIVIER MATTHYS

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Bruxelas (EFE).- O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu nesta segunda-feira à União Europeia “um novo Brasil, mais justo e solidário”, ao defender que os países de América Latina e Caribe constituem uma região “com muitas oportunidades de investimento e consumo”.

Em seu discurso de abertura do fórum econômico que antecede a cúpula dos países da UE e da CELAC, e logo depois da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciar que o bloco vai mobilizar 45 bilhões em investimentos naquela região, Lula destacou que “os países de América Latina e Caribe continuarão desempenhando um papel estratégico para a Europa e para o mundo em geral”.

“Precisamos de investimentos em infraestrutura social e urbana”, frisou o presidente, acompanhado também pelo presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, antes de destacar que os países da região são “sociedades em processo de grande mobilidade social” e que neles “criam-se novos mercados internos com milhões de consumidores”.

Lula também destacou neste contexto que seu governo lançará “um novo plano de investimentos para enfrentar” os diferentes desafios que o país enfrenta após “seis anos de retrocessos e estagnação”, se referindo ao período em que o Brasil foi presidido por Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Assim, afirmou que o país vai produzir “emprego de qualidade”, promoverá investimentos “paralisados” e vai “acelerar” outros que já estão em curso. Nesta linha, referiu, por exemplo, os investimentos na rede ferroviária, portuária, aeroportuária e rodoviária, bem como nas energias limpas e fontes renováveis como a eólica, solar ou o hidrogênio verde.

Também na mobilidade urbana, saneamento, habitação, cadeia de transportes, banda larga e educação de “qualidade”, que, disse, é a “base essencial” para “a geração de tecnologias e inovação” e coloca “a economia no centro do conhecimento”.

Lula destacou ainda que seu governo está construindo esse “novo Brasil” sem esquecer os “compromissos macroeconômicos”, como o controle da inflação e saneamento das contas públicas, aspectos “fundamentais para a estabilidade econômica e o progresso social”.

“O Brasil voltou ao cenário internacional para contribuir na luta contra desafios como a crise climática e o aumento da desigualdade. Vamos tentar demonstrar que é possível produzir e crescer de forma sustentável”, defendeu. EFE




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