Controle de pragas em hospitais é essencial para manter ambiente saudável
A dedetização em ambiente hospitalar é essencial para evitar riscos à saúde dos pacientes
Data da Publicação da Notícia : 17/07/2023 18:55 por Luiz Affonso Mehl
Hospitais precisam de higienização constante, uma vez que recebem diariamente um fluxo intenso de visitantes e também de pacientes fragilizados propensos a atrair os mais variados tipos de microrganismos. Para uma pessoa com a saúde debilitada, qualquer falha na limpeza do ambiente hospitalar pode representar perigos.
Apesar da maioria desses espaços serem totalmente higienizados, eles nem sempre estão livres da presença de pragas. Visitantes inesperados como formigas, baratas e ratos podem se instalar sorrateiramente e oferecer riscos diretos à saúde dos pacientes. Cabe ressaltar que os roedores, por exemplo, são citados pelo Ministério da Saúde como os principais transmissores de doenças como leptospirose, peste e as hantaviroses.
A importância do controle de pragas é tanta que, atualmente, há regulamentações que exigem dos hospitais a contratação da dedetização hospitalar. O serviço que controla a infestação desses animais e minimiza os riscos aos pacientes pode ser conduzido por uma empresa desentupidora, que atua com profissionais especializados nesse tipo de trabalho.
Como deve ser feito o controle de pragas hospitalar?
A dedetização de hospitais, laboratórios e postos de saúde requer responsabilidade, afinal é uma prática que influencia diretamente na saúde e no bem-estar dos pacientes. Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 52/2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o controle de pragas nesses ambientes deve ser realizado por empresas terceirizadas e especializadas.
As exigências incluem a obrigação da empresa dedetizadora causar o mínimo de impacto ambiental e à saúde do consumidor e do profissional aplicador dos produtos desinfetantes.
Além de precisar ter autorização para o funcionamento, os produtos utilizados pela empresa também precisam ser registrados na Anvisa e estar no prazo da validade.
Antes da dedetização, a dedetizadora realiza o monitoramento para observar quais tipos de infestações o ambiente apresenta e quais os procedimentos mais adequados para eliminar as pragas. No geral, existem quatro fatores que podem atrair esses pequenos visitantes: alimento, água, abrigo e acesso. Esses aspectos são analisados pelos profissionais que, além de expulsar animais já presentes, buscam eliminar os fatores que os atraem para minimizar as chances de uma nova infestação.
Na maioria das vezes, as empresas que realizam a dedetização hospitalar iniciam o controle de pragas na área externa e vão intensificando as medidas de higiene dentro das áreas clínicas. Cabe ressaltar que esse serviço deve ser feito regularmente de forma corretiva e preventiva.
Medidas que ajudam no controle de pragas nos hospitais
Além do controle de pragas por meio da dedetização, algumas práticas podem ajudar a manter esses pequenos visitantes longe do ambiente hospitalar. Tendo em mente que os animais nocivos estão sempre em busca de alimento, água, abrigo e acesso, as medidas recomendadas visam dificultar a proximidade desses fatores com ratos, baratas, formigas, pombos e outros.
Manter as lixeiras tapadas, por exemplo, evita que qualquer resídio orgânico chame a atenção desses animais. Muitos insetos atraem-se pelo cheiro e iniciam a infestação rápido ao perceber lixeiras à mostra.
Não comer dentro dos postos de trabalho e deixar restos de alimento, evitar o acúmulo de entulho na área externa e minimizar o armazenamento de caixas e objetos que dificultem higienização do ambiente também são algumas formas de evitar a infestação de pragas.
O que a falta dessa manutenção pode acarretar
A falta de manutenção do controle de pragas em um ambiente hospitalar pode acarretar uma série de riscos a saúde dos pacientes e funcionários.
A presença desses pequenos animais pode favorecer a contaminação cruzada e ter efeito negativo no controle de infecções hospitalares; desencadear respostas alérgicas em pacientes sensíveis e causar estresse quando visualizados por visitantes, colaboradores e enfermos.
Outro ponto importante sobre esses animais é que, quando não há controle, eles podem se expandir de tal forma a promover infiltrações em instalações elétricas, causar danos em equipamentos e, até mesmo, curtos no sistema hospitalar.
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