Biden aconselha o chefe do Grupo Wagner a “ter cuidado com o que come”
“Nem sequer sabemos onde está (…) Se eu fosse ele, a verdade é que teria cuidado com o que comer. Estaria sempre de olho no meu cardápio”, disse Biden
Data da Publicação da Notícia : 14/07/2023 09:06 por Redação
O presidente dos EUA, Joe Biden, durante reunião de cúpula dos Líderes Nórdicos-EUA no Palácio presidencial em Helsinque, Finlândia, nesta quinta-feira. EFE/EPA/IDA MARIE ODGAARD DENMARK OUT
Helsinque (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recomendou nesta quinta-feira ao líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, que “tenha cuidado com o que come”, referindo-se à possibilidade de ser envenenado.
Biden fez esses comentários em uma coletiva de imprensa em Helsinque ao lado de seu homólogo da Finlândia, Sauli Niinisto, quando questionado sobre a fracassada rebelião liderada por Prigozhin na Rússia no final de junho.
“Nem sequer sabemos onde está (…) Se eu fosse ele, a verdade é que teria cuidado com o que comer. Estaria sempre de olho no meu cardápio”, disse Biden.
Seu comentário jocoso parecia se referir ao envenenamento de líderes políticos que se opõem ao presidente russo, Vladimir Putin, como o líder opositor Alexei Navalny, que foi envenenado em 2020 com o agente nervoso Novichok e agora está preso.
Mercenários do Grupo Wagner, que desempenharam um papel crucial na ofensiva russa no leste da Ucrânia, protagonizaram uma rebelião armada no último dia 24 de junho, durante a qual tomaram uma importante base militar no sul da Rússia e seguiram rumo a Moscou.
No entanto, desistiram do motim depois que o presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, fechou um acordo com Putin para que os mercenários de Prigozhin pudessem se deslocar para seu país.
O paradeiro de Prigozhin, no entanto, permanece desconhecido.
Na semana passada, Lukashenko assegurou que Prigozhin estava na Rússia e não em Belarus, como estabelecia o acordo que fez com Putin.
No último dia 10, o Kremlin informou que o chefe do Wagner teve uma reunião de três horas com Putin dias após a rebelião armada. EFE
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