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Putin afirma que Rússia conseguiu deter uma guerra civil durante motim do Wagner

Putin reuniu ali representantes das agências de segurança e defesa da Rússia que participaram da operação antiterrorista do último final de semana



Data da Publicação da Notícia : 28/06/2023 08:44 por Redação

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m membro do Movimento de Liberação Nacional leva uma bandeira com o rostro do presidente Putin e o texto 'Por a Pátria, Por a Soverania, Por Putin' em um ato de apoio ao Putin, em 27 de junho de 2023. EFE-EPA/MAXIM SHIPENKOV

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Moscou (EFE).- Os serviços militares e de segurança da Rússia conseguiram deter uma guerra civil durante a rebelião armada de 24 horas promovida pelo Grupo Wagner, segundo avaliou nesta terça-feira o presidente russo, Vladimir Putin.


“Vocês protegeram a ordem constitucional, a vida, a segurança e a liberdade de nossos cidadãos, salvaram nosso país de distúrbios, pararam uma guerra civil”, declarou Putin durante um ato na Praça das Catedrais do Kremlin.


Putin reuniu ali representantes das agências de segurança e defesa da Rússia que participaram da operação antiterrorista do último final de semana.


Segundo o presidente, os militares e agentes dos serviços de inteligência “cortaram o caminho para a rebelião, cujo resultado inevitável teria sido o caos”.


“Nesta situação difícil, eles agiram com precisão, em coordenação, mostraram com atos sua lealdade ao povo da Rússia e seu juramento militar, mostraram sua responsabilidade perante o destino da pátria e seu futuro”, acrescentou.


Além disso, comentou que os oficiais fardados “garantiram o trabalho dos principais centros de comando, as instalações estratégicas, incluindo as da Defesa, a segurança das zonas fronteiriças e a retaguarda de todas as unidades que continuaram a combater heroicamente nas linhas da frente”.


“Não tivemos que retirar unidades da zona da operação militar especial (na Ucrânia)”, recordou.


Putin também citou a morte de vários pilotos durante a revolta, afirmando que “suas mãos não tremeram e cumpriram com honra as ordens e o seu dever militar”, razão pela qual pediu um minuto de silêncio para honrar a memória dos falecidos.


“Sua decisão e coragem, juntamente com a consolidação de toda a sociedade russa, tiveram um papel enorme e definitivo na estabilização da situação. As pessoas que estavam envolvidas na revolta viram que o Exército e o povo não estavam do seu lado”, destacou.


Nesse sentido, indicou que “o posicionamento rápido e preciso das unidades permitiu deter o desenvolvimento de uma situação extremamente perigosa no país e evitar baixas civis”.


Naquela que é a sua terceira fala sobre a rebelião armada desde sábado passado, o presidente agradeceu a todos os membros das Forças Armadas, serviços de ordem pública e inteligência “pelo serviço, coragem e valentia, bem como pela fidelidade ao povo russo”.




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