""O cidadão português de origem Raul Schmidt Filipe Júnior foi hoje posto em liberdade, na sequência de incidente suscitado pela sua defesa, com vista a que os tribunais portugueses não executem a sua extradição para o Brasil sem antes apreciarem e decidirem se, enquanto nacional português de origem, o mesmo pode ser extraditado para aquele país, que não extradita brasileiros de origem"", diz comunicado da defesa de Schmidt.
Para os advogados do empresário, ele não pode ser extraditado por ter nacionalidade portuguesa de nascimento (nasceu neto de portugueses). Ainda de acordo com a defesa, Schmidt aguardará ""serenamente em sua casa, em Lisboa, juntamente com a sua família"", que os tribunais portugueses apreciem a questão.
De acordo com a imprensa local, apesar de ter sido posto em liberdade, Schmidt teve seu passaporte apreendido e terá de se apresentar duas vezes por semana às autoridades portuguesas.
Na 13.ª Vara Federal da Justiça Federal, em Curitiba, há dois processos contra Schmidt por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.