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Lula oferece a Putin esforços de mediação para acabar com guerra na Ucrânia

Durante uma conversa por telefone, Lula “expôs sua visão sobre possíveis esforços de mediação em busca de formas de resolver o conflito na Ucrânia”



Data da Publicação da Notícia : 29/05/2023 08:39 por Redação

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O presidente Lula. EFE/ Arquivo/Andre Borges

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Moscou (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ofereceu nesta sexta-feira a seu homólogo da Rússia, Vladimir Putin, seus esforços de mediação para ajudar a acabar com a guerra na Ucrânia.

Durante uma conversa por telefone, Lula “expôs sua visão sobre possíveis esforços de mediação em busca de formas de resolver o conflito na Ucrânia”, segundo informou o Kremlin em comunicado.

Além disso, compartilhou com Putin “suas impressões sobre a recente cúpula do G7”, realizada no Japão e da qual também participou o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Por sua vez, Putin reforçou a disposição aberta da Rússia ao diálogo político-diplomático, “que está atualmente bloqueado por Kiev e seus patrocinadores ocidentais”, segundo destacou.

Os dois líderes também discutiram questões da agenda bilateral e seu trabalho conjunto no âmbito do Brics, cuja cúpula na África do Sul em agosto poderá contar com a presença de ambos.

Putin comentou que interrompeu sua participação em um encontro com representantes do mundo empresarial russo para falar com seu homólogo brasileiro.

Em seguida, ressaltou que o Brasil é o principal parceiro econômico e comercial da Rússia na América Latina, embora tenha admitido que as trocas diminuíram “um pouco” nos últimos tempos.

“Vamos corrigir a situação como já fazemos com outros países e regiões do mundo. Aqui a saída é simples: passar as contas para moedas nacionais”, sugeriu o presidente russo durante o encontro com empresários.

Lula, que não chegou a se encontrar com Zelensky em solo japonês, viajou à cúpula do G7 com “uma mensagem de paz” e propôs que a guerra fosse abordada no âmbito do Conselho de Segurança da ONU.

Nos últimos meses, o presidente defendeu firmemente a necessidade de acabar com as hostilidades entre Rússia e Ucrânia e propôs a criação de um grupo de países para atuar como mediadores entre os dois lados.

No entanto, foi acusado por vários países ocidentais de tentar colocar “o agressor e a vítima” no mesmo patamar. EFE




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