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EUA mantêm Cuba em lista de países que não colaboram contra o terrorismo

De acordo com a lei americana, os EUA não podem exportar ou oferecer artigos ou serviços de defesa para os países desta lista



Data da Publicação da Notícia : 24/05/2023 08:50 por Redação

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Antony Blinken. EFE/Arquivo/Jim Lo Scalzo

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Washington,(EFE).- Os Estados Unidos incluíram Cuba, pelo terceiro ano consecutivo, em uma lista de países que não colaboram “completamente” na luta contra o terrorismo.

Na lista, publicada no registro federal e assinada pelo secretário de Estado americano, Antony Blinken, a ilha caribenha é acompanhada por nações como Síria, Irã, Coreia do Norte e Venezuela.

De acordo com a lei americana, os EUA não podem exportar ou oferecer artigos ou serviços de defesa para os países desta lista.

Cuba também faz parte da lista elaborada pelos EUA de países que patrocinam o terrorismo e o governo indicou que descarta retirar a ilha, apesar de ter mantido uma reunião com autoridades cubanas em Havana sobre cooperação para enfrentar atividades terroristas.

O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, criticou a decisão do governo de Joe Biden de manter seu país na lista de patrocinadores do terrorismo e garantiu que trata-se de uma medida tomada para justificar o “bloqueio ilegal” à ilha.

A inclusão de Cuba na lista de patrocinadores do terrorismo em janeiro de 2021 foi uma das últimas decisões tomadas pelo ex-presidente Donald Trump (2017-2021) antes de deixar o poder.

Os EUA justificaram então a medida, que acarreta várias sanções, aludindo à presença na ilha de membros da guerrilha colombiana do Exército de Libertação Nacional (ELN), que se deslocaram a Havana para iniciar negociações de paz com o Executivo colombiano.

A ilha havia sido retirada da lista em 2015, durante a etapa de reaproximação promovida pelo então presidente dos EUA, Barack Obama (2009-2017), e barrada por Trump, que durante seu mandato redobrou as sanções a Havana e freou o “degelo”.

O atual governo fez alguns gestos para a ilha, como a eliminação do limite de remessas para Cuba, mas ainda está longe da reaproximação promovida por Obama. EFE




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