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Biden adverte que ataque nuclear norte-coreano contra EUA seria fim de Kim

“Um ataque nuclear da Coreia do Norte contra os Estados Unidos ou seus aliados é inaceitável e resultará no fim de qualquer regime que perpetue tal ação”, disse Biden



Data da Publicação da Notícia : 27/04/2023 08:50 por Redação

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EFE/WILL OLIVER

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Washington (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, advertiu nesta quarta-feira que um ataque nuclear da Coreia do Norte contra os Estados Unidos ou seus aliados resultaria no fim do regime do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

“Um ataque nuclear da Coreia do Norte contra os Estados Unidos ou seus aliados é inaceitável e resultará no fim de qualquer regime que perpetue tal ação”, disse Biden em uma entrevista coletiva na Casa Branca ao lado do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol.

Essa é uma das mensagens mais duras que Biden transmitiu sobre a Coreia do Norte desde que assumiu o poder em janeiro de 2021.

Biden e Yoon assinaram um acordo nesta quarta-feira para fortalecer a cooperação militar diante das ameaças da Coreia do Norte e permitir que um submarino americano com armas nucleares atraque na península coreana pela primeira vez em 40 anos.

O pacto, conhecido como Declaração de Washington, inclui a criação de um mecanismo de consulta bilateral que permitirá que a Coreia do Sul participe ativamente dos planos dos EUA para responder a qualquer incidente nuclear na região, incluindo um hipotético ataque norte-coreano.

O acordo, no entanto, não prevê a implantação de ogivas nucleares na península, conforme enfatizou Biden durante a coletiva.

Os Estados Unidos removeram as últimas ogivas nucleares que tinham na península coreana em 1991, quando as duas Coreias se comprometeram em uma declaração conjunta a não produzir ou implantar armas nucleares, um acordo que Pyongyang tem violado repetidamente.

Durante a Guerra Fria, na década de 1970, os submarinos nucleares dos EUA visitavam frequentemente os portos sul-coreanos, até duas ou três vezes por mês, mas pararam de fazê-lo na década seguinte, de acordo com a Federação de Cientistas Americanos.

Em termos gerais, o acordo busca tranquilizar Seul diante do avanço do programa nuclear da Coreia do Norte e após a turbulenta presidência de Donald Trump (2017-2021), que ameaçou retirar as tropas americanas da Coreia do Sul.

A Coreia do Norte rejeitou as ofertas dos EUA e da Coreia do Sul para retomar o diálogo e realizou um número recorde de testes de armas nos últimos dois anos, chegando a experimentar mísseis balísticos intercontinentais (ICBMs) que poderiam atingir cidades americanas. EFE




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