O presidente da Associação dos Municípios da Zona da Produção (Amzop), prefeito de Rondinha, Ezequiel Pasquetti disse, na passagem do ano, que 2017 foi de grandes dificuldades financeiras para as administrações municipais. “Foi um ano em que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) caiu em torno de 10%, do que foi orçado, para a maioria das 43 cidade que formam a Amzop, enquanto cresceram os encargos de toda a ordem, gerando sérias dificuldades financeiras”. 

O presidente da maior associação de municípios do Rio Grande do Sul disse que em 2017 os governos federal e estadual não corresponderam na totalidade das expectativas quanto à garantia de recursos para que os municípios da região fizessem frente aos gastos nas mais diversas áreas, especialmente na saúde. “Muitos municípios tem em haver repasses, na área da saúde, ainda do ano de 2014 e isso é inadmissível, pois as pessoas precisam ser atendidas”, disse. Ele afirma que os prefeitos não são contra os governantes, mas que se veem obrigados a pressionarem, de forma insistente, para que os repasses se concretizem. “As pessoas não sabem quando ficam doentes e quando isso ocorre, precisam receber atendimento, seja nas unidades de saúde ou hospitais”, afirma.

“Nós percebemos que os colegas prefeitos da Amzop cortaram gastos desde os primeiros dias de governo, já projetando dificuldades financeiras no decorrer de 2017 e essas medidas de contenção de gastos foram fundamentais para encaminhar o fechamento de contas, como exige a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Pasquetti destaca que a Amzop atuou forte, em 2017, na defesa do projeto do Hospital Público Regional (HPR) com sede em Palmeira das Missões, e que prevê, também, a ampliação do HDP de Frederico Westphalen – projeto sendo encaminhado para licitação -, além da mobilização pró-asfaltamento de acessos rodoviários de vários municípios e a duplicação da BR 386, de Carazinho a Iraí.