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Reféns são liberados e criminosos são presos após assalto em Palmeira das Missões

Após horas de negociações, os dois criminosos se entregaram e libertaram as seis pessoas que eram mantidas no interior do estabelecimento comercial



Data da Publicação da Notícia : 07/02/2022 18:44 por Redação

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BM

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O assalto a loja Meluchinha com reféns mobilizava agentes de segurança desde o meio-dia no centro de Palmeira das Missões, no norte do RS. O desfecho ocorreu por volta das 18h15min desta segunda-feira, 07, após horas de negociações. Os dois criminosos se entregaram e libertaram as seis pessoas que eram mantidas no interior do estabelecimento comercial.

O encerramento da ação ocorreu após a chegada da advogada de um dos criminosos. Essa era uma das condições da dupla. Eles foram detidos pela Brigada Militar e levados para a Delegacia de Polícia para registro da ocorrência e exame de corpo de delito. Após, serão levados para o sistema penitenciário no noroeste gaúcho.

As vítimas saíram ilesas e receberam atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Segundo a BM, os dois assaltantes chegaram por volta do meio-dia, quando a loja Meluchinha, um tradicional bazar que vende brinquedos, papelaria e utilidades, estava fechando. A dupla teria anunciado o roubo e feito oito reféns, incluindo a proprietária.

Uma grávida que estava na loja foi liberada logo no começo da ação, assim como uma outra mulher. A gestante passou por atendimento médico no Hospital de Caridade.

— São dois elementos armados com armas curtas, do tipo revólver. Eles ligaram para a advogada deles, que está em Passo Fundo, e ela recebe os pedidos deles e repassa para o negociador da Brigada Militar — descreveu o coronel Carlos Augusto da Cruz Soares, comandante do Comando Regional de Policiamento Ostensivo (CRPO) do Alto Jacuí.

As negociações foram conduzidas pela Brigada Militar. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) também foi acionado.

Transmissão ao vivo

Uma das reféns fez transmissões ao vivo por rede social de dentro da loja enquanto ocorria o sequestro. Em um momento do vídeo, ela é orientada por uma voz masculina a explicar a situação.

A mulher, que se apresenta no perfil da rede social como advogada, diz que haveria quatro advogados da cidade para representar os assaltantes além de outra profissional que estaria chegando de um município vizinho:

— O pessoal só quer sair e se entregar e está difícil. A gente está pedindo ajuda para a população, para a imprensa, para todo mundo…

Em outro momento do vídeo, ouve-se um dos ladrões no que parece ser uma conversa com o negociador da Brigada Militar.

— No melhor momento vamos jogar a arma no chão e vamos nos entregar. Nós sabemos o que fazemos.

*GZH, Brigada Militar e Polícia Civil




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